Na natureza o cão não precisa do homem. O homem é que precisa do cão.
A nossa relação com os cães é fundamentada na paixão e no respeito por esses grandes amigos. Faz parte da nossa vida o convívio diário, desde criança, com o amor incondicional, a cumplicidade, a amizade e a dignidade desses seres maravilhosos que nos ensinam, a todo momento, o quanto o homem vem se afastando dos valores mais importantes que deveriam permear as relações sociais: a liberdade, a igualdade e a fraternidade.
Não pode existir na natureza um relacionamento mais afetuoso e verdadeiro do que a de um cão e uma criança. Esta relação pode trazer à educação de um homem parte daquilo que convencionamos chamar de “berço”. Berço é mais do que educação. É saber compreender as leis da natureza e entender que existirá sempre uma reação, uma reciprocidade a todos os atos que praticamos na vida.
Nós não temos muitos cães. Temos apenas aqueles que podemos dedicar atenção, respeito e carinho. Nosso modelo de criação se fundamenta no conceito de matilha; grupos organizados hierarquicamente, onde o que prevalece é a ordem e não a ferocidade. Tão importante quanto a aparência física de uma cão é seu caráter e equilíbrio. Portanto também não temos canis.
Nossa criação não tem por objetivo obter lucro, apenas o retorno suficiente para mantermos a criação em um alto nível, produzindo filhotes progressivamente mais homogêneos, na perspectiva de que quando a genética é forte o ambiente faz grande diferença.
O nosso lucro já está garantido. Somos retribuídos com seus olhares ansiosos por atenção, por um afago, enfim por nossa presença junto a eles e agradecemos a Deus, todos os dias, por este enorme privilégio.
Então se Você compartilha desses sentimentos, seja bem vindo...
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